Vermelho, Branco e Sangue Azul: As Principais Diferenças Entre o Filme e o Livro

A aguardada adaptação de “Vermelho, Branco e Sangue Azul” chegou ao Prime Video e rapidamente se tornou um fenômeno. Para os fãs que acompanharam a história de Alex e Henry primeiramente nas páginas do livro de Casey McQuiston, comparar a obra original com sua versão cinematográfica é inevitável. Analisamos os dois formatos e listamos as mudanças mais significativas entre eles.

Atenção: este artigo contém spoilers importantes tanto do filme quanto do livro.

A Ausência de June Claremont-Diaz

Uma das alterações mais sentidas pelos leitores foi a remoção completa de June, a irmã mais velha de Alex. No livro, ela é uma personagem central, confidente de Alex e parte essencial de várias cenas icônicas. No filme, Alex é apresentado como filho único, e nenhum outro personagem foi introduzido para preencher o vazio deixado por ela, o que impactou diretamente a dinâmica do grupo de amigos.

A Reduzida Cena dos Perus

A cena em que Alex se depara com perus de estimação em seu quarto é um dos momentos mais cômicos e memoráveis do livro. Na história original, a situação gera uma conversa longa e divertida entre Alex e Henry, revelando muito sobre suas personalidades. No filme, o momento é bastante abreviado, perdendo parte do humor e do desenvolvimento dos personagens que o diálogo original proporcionava, incluindo o sarcasmo característico de Henry.

O Primeiro Momento Íntimo do Casal

No livro, a primeira relação íntima entre Alex e Henry acontece de forma espontânea, logo após uma noite divertida em um bar com amigos, culminando com Henry cantando “Don’t Stop Me Now” em um karaokê. Já na adaptação, a cena foi transformada em um momento mais cinematográfico e romântico, ambientado em um hotel luxuoso em Paris, com vista para a Torre Eiffel, o que altera o tom da situação original.

O Enredo de Rafael Luna

Uma das subtramas mais importantes do livro foi completamente cortada do filme: o arco do senador Rafael Luna. No material original, Luna, um senador abertamente gay e aliado do pai de Alex, tem um papel complexo e sombrio. É revelado que ele foi assediado por um rival político e é o responsável pelo vazamento dos e-mails de Alex e Henry. No filme, o personagem não existe, e a responsabilidade pelo vazamento é atribuída a um jornalista.

As Confissões e a Poesia dos E-mails

Os e-mails trocados entre os protagonistas são um pilar da narrativa no livro, repletos de declarações filosóficas, apaixonadas e vulneráveis. No filme, a profundidade dessa correspondência é apenas sugerida, com trechos parafraseados que não capturam toda a intensidade do texto original. Um momento crucial, em que Alex encontra uma referência à mitologia grega (Píramo e Tisbe) escrita por Henry, que o motiva a ir atrás do príncipe, também foi omitido da adaptação.

A Troca da Chave e do Anel

O momento emocionante em que Alex e Henry trocam a chave de casa e um anel de sinete emocionou os espectadores. No entanto, no livro, o contexto é um pouco diferente. O anel que Henry dá a Alex tem um significado profundo ligado à sua identidade e à sua disposição de abrir mão de certas tradições por amor, um detalhe que confere ainda mais peso ao gesto.

O Frankenstein de Guillermo del Toro Ganha Rosto com Jacob Elordi

O fascínio de Guillermo del Toro por “Frankenstein” é uma história antiga, que assombra o aclamado diretor desde sua infância. Em 2011, ele já trabalhava em uma versão da criatura, imaginando-a como uma mistura de Iggy Pop e Boris Karloff, com suturas irregulares, rugas profundas e um nariz esmagado. Desde então, o projeto evoluiu significativamente.

Para a versão de 2025, o monstro será interpretado por Jacob Elordi, um ator de 1,96 m frequentemente escalado para papéis de espécime humano ideal, como em “Saltburn”. Sob a direção de Del Toro, Elordi dará vida à criatura com traços belos e uma presença de astro do rock. No entanto, o detalhe mais intrigante são suas costuras pálidas e lisas. A nova criatura não parece ter sido costurada à mão de forma grosseira; sua aparência remete mais a um moderno androide, prometendo uma abordagem visualmente única para o monstro clássico.